Na Palavra de Deus, lemos histórias de diversos homens e mulheres de Deus que tiveram ministérios maravilhosos, como Davi, Paulo, Josué, além de Salomão, Moisés, Eli, e tantos outros mais. Podemos falar coisas maravilhosas de cada um deles:
- Davi construiu o tabernáculo de Davi, foi chamado de “o homem segundo o coração de Deus”, considerado até hoje o maior rei da história de Israel;
- Paulo simplesmente escreveu metade do Novo Testamento, considerado um dos maiores apóstolos da história e, provavelmente, o 2º maior missionário, atrás somente de Jesus;
- Josué foi o único, além de Calebe, dos que saíram do Egito a entrar na Terra Prometida, além de ter sido o escolhido para suceder Moisés;
- Salomão construiu o primeiro templo para o Senhor, foi o homem mais sábio que já existiu, além de ter levado o reino de Israel a seu período de maior glória;
- Moisés foi o homem mais manso que já existiu, a quem Deus confiou não só os 10 Mandamentos, mas muitas outras leis e ensinamentos;
- Eli foi um dos grandes sumos-sacerdotes de Israel, responsável por criar e discipular Samuel, quem ungiu os dois primeiros reis de Israel, Saul e Davi.
São histórias sensacionais. Mas o que os 3 primeiros têm diferentes dos 3 últimos?
Uma coisa muito simples, mas extremamente importante: como terminaram.
- Davi terminou sua vida capacitando seu filho para ser um dos maiores reis de Israel;
- Paulo terminou entregando sua própria vida como mártir;
- Josué terminou sua vida estabelecendo o povo de Deus na terra prometida e declarando “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24:15)
Por outro lado…
- Salomão terminou se desviando dos caminhos de Deus e seguindo, adorando e construindo templos para os muitos deuses de suas 1000 esposas;
- Moisés, apesar de ter sido um líder excelente, falhou ao desonrar a Deus em certos momentos e acabou não entrando na Terra Prometida;
- Eli terminou seus dias vendo a Arca da Aliança nas mãos dos filisteus, com seus 2 filhos mortos no mesmo dia, e caiu da própria cadeira, quebrou o pescoço e morreu.
Começar bem é muito importante, mas terminar bem é muito mais.
Vou deixar aqui uma palavra que deixei para os missionários do Projeto Flechas na última formatura:
“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino:
prega a palavra, insta, quer seja oportuno, que não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.
…
Tu porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” (2 Tim. 4:1,2,5)
As últimas palavras do grande apóstolo Paulo para seu mais fiel e mais próximo filho na fé e discípulo foram essas: “Cumpre cabalmente o teu ministério.”
Há uma versão que diz assim:
“Mas você esteja atento ao que faz. Encare os tempos difíceis junto com os bons. Mantenha a Mensagem viva. Faça um trabalho bem feito como servo de Deus.”
Em outras palavras: Não percam o foco. Não desistam. Afastem-se do mal. Continuem a boa obra até o final.
Precisamos entender isso: Começar bem é muito importante, mas terminar bem é muito mais.
Deus os abençoe!
Amados, paz e graça!
Gostaria apenas de fazer uma observação, é importante motivarmos os obreiros a serem zelosos com seus ministérios, para termina-los bém. Como sou um estudioso da bíblia, entendo que, o tema escolido como fundo motivacional e ótimo, mas, como doutrina e aplicação pratica dos ensinos bíblicos vejo com preocupação ao afirmarmos que “terminar bem é muito mais”. Observando as instruções bíblicas vemos que, como começamos, como andamos, é quem dirá qual será nosso fim. É importante observar o começo dos seis para entendermos o final de cada um deles, a bíblia conta-nos histórias de homens frageis, sucetiveis a quedas e a cometer erros, observando a tragetória de vida destes homens conseguiremos encurtar caminho e vencer as astutas ciladas do diabo. Podendo vir qualquer tempestade que nós não seremos abalados até o termino de nossa carreira, então, como Paulo diremos: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” (2ª Tm 4. 7)
Um abração,
Ir. Marcelo Campos
Olá, Ir. Marcelo.
Gostaria de comentar que em nenhum momento foi-se falado que o caminho, a trajetória não é importante. O ponto nesse estudo foi mostrar que podemos ter um início de vida e ministério sensacionais, mas se não cuidarmos, não terminaremos bem. O próprio ap. Paulo nesse versículo citado diz “completei a carreira”. O final de sua vida foi muito mais importante que o início. Mas, é claro que todo o trajeto entre o início e o fim ditará o resultado final.
Graça e paz.